segunda-feira, 14 de novembro de 2011

reflexões da maternidade.

filhos trazem momentos de indizíveis prazeres... eu não imaginava ser capaz de uma entrega tão grande até produzi-los...kkk... escutei toda a vida que "amor é preocupação", discordo absolutamente... amor é amor.. ponto... incondicional... não há NADA que me faça amar menos, impressionante, logo eu, com esses meus traços esquizóises... apaixonada inexoravelmente por estas criaturas... o cheiro de bebê suado após uma noite de sono, que estica o pescocinho para ser beijado, o pezinho gorducho com um azedinho no meio dos dedos, os cabelos macios que pedem cafuné... tudo inebria... a lágrima da criança que tropeça nos próprios pés e me abraça em busca de conforto...tão eu dentro dela... o vozinha fina tagarelando loucuras no meu ouvido, ainda sem o filtro do juízo a impedi-la de verbalizar o que quer que seja que se passa na sua cabeça... um eu te amo sincero repetido milhartes de vezes ao dia... um beijo molhado que peço e dou a todo momento... um amor que só aumenta, que me preenche e transborda pelos lados... meus bebês me ensinaram que isso é possível.... e sim, me preocupo com elas, mas as amo muito mais...

sábado, 12 de novembro de 2011

auto ajuda de sábado

e aí eu fico pensando em como tentamos todos nos livrarmos das coisas difíceis simplesmente repassando-as para o pato mais próximo... sem nem tentar solucionar o caso, chamo o outro e o encarrego de resolver o meu pepino... ou culpo-o pelo meu estrago, ou alego falta de boa vontade, preconceito, intolerância, até misoginia... tudo é culpa de eu ser mulher, ou ser preta, ou ser feia, ou ser gorda, ou é culpa sua... nunca é culpa da minha preguiça de resolver meus problemas... acho que quando começamos a encarar o espelho e a enxergar as nossas falhas, sem auto-indulgência, sem maquiagem e, talvez, nos expondo a um pouco -ou muito- de dor, fica mais fácil parar de culpar o outro e começar a resolver a nossa vida...

DO INÍCIO

Bom, agora que sou loira, e não necessariamente burra; agora que sou magra, mas não siliconada (ainda); agora que o espelho reflete quem eu sempre fui; abro esse espaço para falar de coisas maiores... Pensamentos, por exemplo...